3 melhores dicas de contabilidade para advogados (Jornal Contábil)
Quando um advogado decide abrir seu próprio negócio, é importante que ele tenha mais do que conhecimento jurídico. Para ser um empreendedor de sucesso, é fundamental contar com a ajuda da contabilidade durante o processo.
A contabilidade para advogados pode parecer um tema complexo, já que foge do entendimento natural da matéria desse profissional. Entretanto, não precisa ser sempre assim: neste post, apresentamos três dicas para esclarecer as dúvidas de qualquer advogado sobre o assunto. Preparado? Vamos lá!
1. Escolha o regime de tributação mais adequado
O Simples Nacional é um regime de tributação que inclui arrecadação, cobrança e fiscalização. Disponível para micro e pequenas empresas, está previsto na Constituição Federal.
Como o próprio nome diz, ele tem abrangência nacional e, até 2017, poderiam optar por esse regime empresas com faturamento até R$ 3,6 milhões. Para 2018, o limite de faturamento foi ajustado para R$ 4,8 milhões.
Outra forma de tributação disponível é o Lucro Presumido. Nesse caso, a base de cálculo do imposto de renda e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) das pessoas jurídicas que não estiverem sujeitas à apuração do lucro real é predeterminada.
Por ser um assunto complexo, uma assessoria contábil pode ser de grande ajuda para o advogado nesse momento. Entretanto, existem ferramentas gratuitas disponíveis na internet, como a calculadora do Sebrae, que compara e estima os dois regimes de acordo com as informações da empresa.
2. Faça uma boa gestão do fluxo de caixa
A gestão do fluxo de caixa é um ponto fundamental, que pode ser a diferença entre o sucesso e o fracasso de um negócio. Analisar as receitas e as despesas fornece informações cruciais sobre as finanças da companhia e permite identificar o caminho que o dinheiro está tomando.
Somente com uma boa gestão do fluxo de caixa é possível perceber, por exemplo, que algumas das despesas são desnecessárias e podem ser eliminadas. A redução de custos é, portanto, é uma das maiores vantagens de ter um fluxo de caixa organizado. Portanto, esteja sempre atento aos indicadores apresentados por ele.
3. Separe as contas pessoais das do escritório
Um ponto importantíssimo é a separação das contas pessoais daquelas do escritório. Esse é um erro bastante comum cometido por profissionais de diversas áreas (não só por advogados) e pode ser extremamente prejudicial ao negócio, já que torna difícil a distinção das receitas e, principalmente, dos gastos.
Um meio de evitar esse problema é ter conhecimento sobre quais são os gastos pessoais e quais são os da empresa. Um bom controle pode ser feito, por exemplo, usando planilhas detalhadas que facilitam a visualização e a diferenciação dos gastos.
E não se esqueça de, principalmente, não retirar (em hipótese alguma!) dinheiro das contas do escritório para pagar despesas pessoais — ou vice-versa! Isso pode representar a falência da empresa e, até mesmo, do profissional.